sábado, 27 de outubro de 2007

Timidez

Timidez, quer sentimento que encomoda mais que este?!?! Ao menos pra mim, chega a atrapalhar muita coisa, muita coisa não falo, muita coisa não choro, muita coisa não agradeço, muita coisa não xingo, muita coisa não amo, por um único motivo: Timidez, vergonha!

Vergonha talvez eu deveria ter era de não ter coragem de tomar atitudes necessárias e me deixar comandar pela timidez sem fazer nada e quando faz tenta resolver ou melhor, derrota-la com uns copos de uma boa bebida q enfraquece a timidez e me deixa ser completamente transparente fazendo e falando tudo aquilo que eu não teria coragem sem ela.

E por mais que devesse negar, não é possível, tudo o que faço quando bebo não é nada do que não queria tudo q faço e falo quando estou embriagado é apenas meu superego baixando a guarda e meus desejos comuns reprimidos pela timidez aflorando. Mas uma coisa é certa, como gostaria de não precisar do álcool pra poder perder a vergonha e dizer coisas, mas e o medo da sociedade?!?! E o medo de ser repudiado pelos outros?!?! Como o álcool depois se tem a desculpa que estava tonto e nada do que fez era pra ser feito, aí assim a sociedade mesmo sabendo todo mundo que isto é mentira aceita suas atitudes, mas as critica do mesmo jeito, mas não as repudia.

(obs: não que eu seja um alto consumista de álcool um alcoólatra, mas quando bebo é que venço a vergonha)

Que vergonha de dizer isto, mas posso dizer que luto hoje para que isto mude que a bebida se transforme apenas na diversão de as vezes, e não num instrumento para acabar com a vergonha. E sei que vai ser capaz, devido a algumas atitudes recentes que tive.

Pra completa um texto sobre a timidez que alguém, uma amiga importante na minha vida, não sempre presente mas importante, que mesmo q passemos um pelo outro tdos os dias nos corredores mal nos falamos, mas quando nos falamos nos damos bem como se nos falássemos todos os dias. Então ta aí o texto que ela mando...
“A timidez é uma condição estranha da alma, uma categoria e uma dimensão que se abre para a solidão. Também é um sofrimento inseparável, como se a gente tivesse duas epidermes e a segunda pele interior se irritasse e se contraísse diante da vida entre as estruturações do homem, esta qualidade ou este defeito são parte do amálgama que vai fundamentando, numa longa circunstância, a perpetuidade do ser.” Pablo Neruda

domingo, 21 de outubro de 2007

"Bonito o crepúsculo, não? Veja as cores, como são lindas e efêmeras... Não se repetirão jamais. E não há forma de segurá-las. Inútil tirar uma foto. A foto será sempre a memória de algo que deixou de ser... E esta tristeza que a beleza dá? Talvez porque você seja como o crepúsculo... É preciso viver o instante. Não é possível colocar a vida numa caderneta de poupança... Você sabe que horas são? Está ficando frio... E as cores do outono? Parece que o inverno está chegando...
O que é que você está esperando? Como se a vida ainda não tivesse começado... Como se você estivesse à espera de algum evento que vai marcar o início real da sua vida: se formar, se casar, criar os filhos, se separar da mulher ou do marido, descobrir o verdadeiro amor, ficar rico, se aposentar... Como se os seus instantes presentes fossem provisórios, preparatórios. Mas eles são a única coisa que existe...
E está música que você está dançando? É de sua autoria? Ou é um Outro que toca, e você dança? Quem é esse Outro? Lembre-se do que diss o poeta: "Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim". Mas se você é isso, o intervalo, você já morreu... Acorde! Ressuscite!"
Palavras da Morte, por Rubem Alves

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Manias

Já parou para reparar as manias das outras pessoas? Claro q sim, todo mundo faz isso, mas uma coisa interessante que parei para reparar não foi a mania das outras pessoas e sim as minhas manias, e percebi que são muito mais intrigantes.

Na verdade não comecei a me reparar por “livre e espontânea” vontade, eu meio que fui induzido por uma pessoa. Que fugindo um pouco do assunto, vem me fazendo perceber muita coisa ultimamente, mas isso pode ser tema pra outro texto com mais foco em tal individua q merece mais que uma simples citação.

Voltando, estava eu conversando com essa pessoa pelo msn, e ela me falou uma coisa que nunca tinha reparado, toda frase que eu fazia tinha mania de acrescentar mesmo sem ter sido nada cômico, uma série de “kkkkkk”.

A partir disso comecei a reparar as minhas manias e quanta coisa descobri, algumas já sabia só não dava importância... e quantas manias eu tenho, como por exemplo, passar a mão no cabelo, estalar os dedos, tremer as pernas, coçar o nariz, fazer batuquinhos com as mãos, morder a boca (todas coisas comuns), mas algumas estranhas, como, percebi que por mais q tente já virou mania não consigo levantar e comer nada sem beber água antes, que não consigo sair de casa sem carteira e/ou celular, que não consigo usar o computador sem dar aquela conferida no orkut e msn. Esse tipo de coisa.

Vendo isso tentei por um dia evitar essas manias, algumas tudo bem já até consegui largar q foi o caso dos “kkkk” falsos, mas as outras já viraram coisas tão minhas q tentando não fazelas num da mais. Cheguei a uma conclusão com isso, num adianta muito mudar todas suas manias... sei la... acho q seria elas sua forma de se diferenciar, oq faz você, oq te torna diferente, pq o resto todo mundo pratica, mas manias, manias são únicas de cada um...